Jornada em Rokugan: o Rio do Mercador Afogado

O general Akodo Mitsuo indica Kitsu Shin, um jovem shugenja, para servir de guia durante a viagem pelo território do Leão. Ele sugere que o grupo siga pelo Rio do Mercador Afogado até a cidade de Sapo Rico.

Mirumoto Ashitaka acabou de chegar da Corte Imperial, depois de passar o inverno em Kyuden Baiyushi. Em busca de novas aventuras ele também se oferece para se juntar ao grupo, o que é prontamente aceito pelo Magistrado.

No porto de Toshi Ranbo eles procuram por um barco capaz de levá-los e também ao cavalo do magistrado. O mercador Tanaka aceita levar o grupo em sua barca de mercadorias. A balsa tem dois pequenos aposentos no fundo. O mercador oferece um dos quartos aos samurais.

  • Os viajantes:
    • Shinjo Inyou – Magistrado Esmeralda;
    • Hida Nori – guerreiro da Muralha Kaiu
    • Hiruma Kyuzo – samurai cego
    • Mirumoto Ashitaka – duelista do Dragão
    • Kitsu Shin – shugenja do Leão
  • Outros ocupantes do barco
    • Capitão Tanaka – o mercador;
    • Testuo – monge dos Quatro Templos
    • seis marujos

Além dos cinco samurais, na balsa está também um monge dos Quatro Templos, chamado Tetsuo. Shinjo conversa com ele e percebe que ele é um ex-samurai seppun que resolveu se retirar após anos de serviço e se juntar à Ordem dos Quatro Templos. Ele diz que está em peregrinação e que pretende seguir até o Templo de Osano-Wo.

Kitsu pergunta aos ancestrais e vê que os caminhos a frente nesse início de jornada estão tranquilos. Hida Nori fica um pouco desconfiado do shugenja Leão e comenta com Hiruma.

O samurai cego toda noite prepara um ritual com oferendas para proteger o aposento de kamis malignos, o que causa uma surpresa em Kitsu, que comenta como os kamis da região são bondosos.

Conversando com Shinjo, Tanaka diz que a balsa leva um carregamento de carvão e pedras das montanhas do Dragão e de roupas de linho das terras da Fênix. Ele avisa que irão parar em algumas vilas no caminho para comprar arroz e revender em Sapo Rico.

Parada no Castelo da Espada

O barco faz uma primeira parada na província de Hayai, parte das terras da família Kitsu, para que sejam carregados vários fardos de arroz. Perto dali, eles podem ver o imponente Castelo da Espada Rápida.

Enquanto o barco é carregado, os dois samurais do Caranguejo e Mirumoto Ashitaka relaxam em uma das duas tavernas da vila de pescadores, bebendo um saquê barato local. Eles conversam sobre o que Ashitaka achou da Corte de Inverno e este menciona que o Imperador irá ter um filho, de acordo com os boatos da corte, e que seu irmão foi nomeado Conselheiro Imperial. Ao responder a uma pergunta de Hida, Mirumoto provoca o bushi do Caranguejo, que se sente incomodado com o comentário sobre não precisar se provar por não ter ambição.

Enquanto isso, Kitsu convence o Magistrado a se apresentar ao comandante do Castelo. Eles cavalgam até lá. O comandante Akodo Arata os recebe e mostra o dojo em que são treinados os bushi da Escola de Comandantes Akodo.

O Templo do Dever

Após outro dia de viagem, a barca para em Mura Sano Eiyu Ni Suru, a Vila do Retorno do Herói. É um pequeno vilarejo na beira do rio que se destaca por seu importante templo. Chugo Seido, ou o Templo do Dever, é um famoso templo dedicado a Ikoma Teidei. Ele era um samurai que virou ronin após o assassinato de seu mestre e que não mediu esforços em vingá-lo, caçando e matando o assassino, e depois cometendo seppuku. No local onde ele matou o assassino, foi erguido o templo em sua honra.

Ao chegar à vila, Kitsu faz uma prece aos ancestrais e vê que o resto do caminho será mais difícil, com as correntes do rio se mostrando mais turbulentas e uma tempestade se aproximando.

O monge Tetsuo se mostra feliz em visitar o templo, enquanto conversa com Hida Nori. Na entrada do templo está uma estátua do herói segurando sua espada. Alguns outros viajantes prestam suas homenagens ao Herói Ikoma. O monge e Hida meditam diante da daisho de Ikoma Teidei. O bushi do Caranguejo consegue sentir a energia do kami, agradecendo ao monge.

Os ancestrais contam a Kitsu que o monge serviu ao Imperador com grande valor e é muito honrado. O shugenja fica impressionado e fala disso com Shinjo. O monge se despede deles ali e eles retornam ao barco.

Combate na chuva

Quando o barco parte de Mura Sano, começa a cair uma fria chuva. Após o dia cansativo, o grupo dorme, ignorando o aviso de Kitsu. O barulho da chuva caindo no convés embala o sono dos samurais.

Eles são acordados com um grito abafado vindo do convés. Todos pulam de suas camas, pegando suas armas. Antes que possam se organizar no pequeno aposento escuro, a porta se abre e um bandido entre brandindo sua espada e quase atingindo Kitsu, que é jogado contra a parede e perde parte de seu fôlego. Hida se lança contra o atacante, sem conseguir acertá-lo com sua katana, mas consegue abrir caminho, empurrando-o de volta para o convés.

Os outros o seguem para fora, descobrindo que já há outros bandidos no convés. Eles vêem dois dos marujos mortos e um outro que é atirado ao rio por um dos piratas. Mirumoto, logo atrás de Hida, empunha sua katana, evitando um golpe de yari de um outro pirata e matando-o com sua espada.

Shinjo dispara seu arco e derruba outro dos atacantes, mas outro pirata pula da parte alta do convés tentando acertar o magistrado pelas costas. Hida vira e decapita esse pirata, protegendo o magistrado. A armadura de Hida o protege do ataque dos piratas, que não a atravessam e com isso ele avança, forçando o pirata a recuar para perto do mastro.

Hiruma escuta o barulho do vento e da chuva e percebe um dos piratas no leme da barca. Ele ataca o pirata, que é empurrado contra o convés, mas consegue não cair. O pirata contra-ataca, acertando o samurai cego com um golpe que lhe causa uma ferida leve e fazendo com que ele escorrega e caia no chão. Pensando ter matado Hiruma, o pirata avança para pular sobre Shinjo, mas o samurai cego se levanta e o ataca, acertando o pirata pelas costas.


Mais quatro piratas sobem pelo convés. Shinjo dispara outra flecha, que embora não acerte nenhum dos atacantes, faz com que um deles tome um susto e caia na água, sendo esmagado entre a barca e o bote dos piratas. Os outros três conseguem subir e, seguindo uma ordem do líder, atacam Hida e Mirumoto.

Os três bandidos tentam acertar o enorme bushi do Caranguejo, mas ele contra-ataca com força. Enquanto isso, os outros dois atacam Mirumoto. Um golpe de um dos piratas encontra uma brecha na armadura de Hida, causando um corte profundo e uma ferida severa.

Shinjo também recebe uma ferida severa ao ser acertado por um dos piratas. Kitsu invoca os ancestrais para ajudar a curar os samurais, evitando que eles continuem a sangrar e restaurando parte do fôlego deles.

O convés, balançando e escorregadio, atrapalha a todos, que se esforçam para não escorregar. Ainda assim, aos poucos os samurais vencem o combate. Shinjo dispara suas flechas, enquanto Kitsu cura as feridas dos outros.

Quando Hida consegue derrubar o líder dos piratas com um golpe de sua katana, os outros perdem a coragem e tentam fugir. Um deles se joga nas águas do rio e os outros tentam voltar ao barco pirata. Mirumoto e Hida pulam para o pequeno barco de pesca em que os bandidos chegaram, matam dois dos piratas e fazem com que o último deles se renda.


O combate termina com Hiruma com duas feridas leves (nos Anéis de Ar e Água), Shinjo com uma ferida grave e Hida também com uma ferida grave.

Shinjo faz os piratas capturados colocarem os corpos dos mortos no outro barco. Tanaka lamenta a perda de seu sobrinho e de outros dois marujos. O magistrado promete que ele será recompensado na Cidade do Sapo Rico por suas perdas.

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